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Como produzir conteúdos ridiculamente bons por Ann Handley

14 de fevereiro de 2021


Conteúdos relevantes, engajadores e que prendam a atenção dos leitores é um desafio diário para os profissionais de marketing. Daí, a importância em compreender, diariamente, quais são os melhores meios para alcançar o resultado esperado a cada palavra escrita. Para isso, podemos contar com a Ann Handley.

Escritora e palestrante sobre marketing digital, Ann Handley também é autora de best-sellers do Wall Street Journal e tem algumas dicas bem interessantes sobre como produzir conteúdos ridiculamente bons.

Quer dar uma conferida? Basta seguir com a leitura abaixo!

O que Ann Handley diz sobre a ideia de conteúdos ridiculamente bons?

Conteúdos bons não são feitos por meio de fórmulas mágicas e aplicáveis a todos os meios e objetivos. Por sua vez, existem características que tendem a unir os conteúdos relevantes na internet. Por exemplo:

  • eles são úteis;
  • são artigos que agregam valor para o leitor;
  • possuem uma combinação de pesquisa, dados e criatividade;
  • só poderia ter sido produzido pelo autor do artigo?

Essas questões são elementares para a composição de um conteúdo que crie engajamento e, consequentemente, estabeleça um elo de ligação com a sua audiência. Isso, independentemente de qualquer fator, é o que torna um conteúdo realmente bom.

Quais habilidades são necessárias para esse tipo de trabalho?

Ann Handley não acredita que existam habilidades específicas e especiais que contribuam com a produção de bons conteúdos na internet. No entanto, ela aponta algumas questões que, embora pareçam básicas, são essenciais para a construção de produções memoráveis.

O primeiro é a necessidade de se importar. A empatia e a lição de casa feita para que o seu público-alvo sinta que está conversando diretamente com quem escreveu aquele artigo.

Além disso, é importante saber a respeito do que você está falando. Dificilmente, você vai atingir o impacto esperado desconhecendo a solução sobre a qual você está tratando em um conteúdo.

Consequentemente, você deve acreditar no que está falando. Honestidade, transparência e objetividade são ingredientes importantes em um bom conteúdo. E o que Ann Handley tira desses fatos? Que ninguém precisa de uma habilidade especial para isso. Afinal de contas, são valores que todos podem exercitar e aprofundar-se gradualmente a ponto de tornar-se referência na sua área de atuação por meio de artigos incríveis!

E o tom de voz?

O mesmo se aplica quando criamos conteúdo para diferentes marcas, formatos, objetivos, temas e plataformas. Concorda? Nem sempre, estamos falando com o mesmo perfil e, em todas as oportunidades, temos que adotar um meio diferente para abordar e interagir.

Isso acontece em qualquer tipo de interação. Presenciais, inclusive. A maneira com a qual você vai falar das suas habilidades profissionais para os seus amigos, por exemplo, difere quando você tem uma entrevista de emprego e está diante dos recrutadores.

É importante, então, estar sempre à procura da sua própria voz. É por meio dela que cria-se um tom de voz flexível, mas com identidade. E, ao perceber isso, seus leitores vão se identificar, gerar familiaridade e engajar cada vez mais com os seus conteúdos.

Como criar empatia nos conteúdos?

O pitch — a bordagem e o DNA da sua mensagem — é o principal fator para gerar empatia, segundo Ann Handley. Pois, como falamos anteriormente, é a partir disso que você vai mostrar entender a dor da sua persona.

E por meio desse fator é que você demonstra conectar-se com quem está lendo o seu artigo, do outro lado. É importante lembrar — Ann Handley vê isso como uma armadilha, inclusive — que você pode ser especialista nesse assunto, mas o leitor não é. Daí, a necessidade de lembrar-se disso constantemente.

Não é fácil, afinal de contas, desenvolver um conteúdo fácil de entender, rápido de ler e com soluções valiosas. Mas, veja bem, assim são os conteúdos memoráveis, certo?

Como potencializar o meio de distribuição dos conteúdos?

Interessante percepção tem a escritora Ann Handley sobre o assunto. Segundo ela própria, em determinado ponto ela se viu cercada de alternativas para impulsionar os seus artigos, como um canal no YouTube ou mesmo a realização de lives em redes sociais.

No entanto, ela fechou com a ideia de concentrar grande parte das suas estratégias em uma newsletter. E motivos para isso não faltam segundo ela própria.

Afinal de contas, ela é uma escritora. Esse é o verdadeiro DNA do seu trabalho. Mas, complementarmente, ela aponta que a newsletter é o único dos braços do marketing digital que ocorre por livre e espontânea vontade do usuário. Quer dizer: não há um algoritmo direcionando conteúdos sugeridos por uma plataforma.

Isso acontece porque a newletter é assinada pelo usuário e quando ele sentir a necessidade e/ou o interesse em saber mais sobre aquele determinado assunto. E isso pode potencializar, por si só, os resultados.

Vale observar, então, se a sua agência também faz bom uso das newsletters ou se não está apenas usando-a como um meio de distribuição que não agrega valor, utilidade ou mero interesse da sua audiência.

Só o texto vale?

Por fim, uma dica inestimável é dada por Ann Handley: somos criaturas complexas. Isso significa que, por mais que gostemos mais de imagens ou de textos, isso não significa que ambos não possam vir acompanhados do outro.

Então, por melhor que seja o texto, ele pode ser enriquecido por imagens. E por mais bela que seja a fotografia de uma postagem ou de um infográfico ou artigo, isso não significa que o texto não deve agregar as qualidades citadas no início deste artigo.

Conteúdos memoráveis têm um pouco de tudo. Mas o pouco que tem, é algo valioso e feito com cuidado e planejamento. Para Ann Handley, isso, sim, significa a produção de um conteúdo ridiculamente bom!

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