Mercado da comunicação digital no Brasil movimentará R$ 10 bilhões em 2016

9 de agosto de 2016


Na contramão da queda de investimento em publicidade, o marketing digital tem ganhado espaço nos orçamentos empresariais. Mesmo em período de forte recessão econômica, os índices de investimento não param de crescer no país. Segundo pesquisa da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), os valores devem ultrapassar os R$ 10 bilhões em 2016, com aumento de 12% em relação ao ano passado.

O maior bolo de investimento, R$ 5,6 bilhões, ficará com os sites, já que as empresas querem aparecer em pesquisas quando o usuário buscar um produto na web, seja em buscadores ou em conteúdos bem ranqueados. Em segundo lugar, estão as mídias sociais, abocanhando outros R$ 3,14 bilhões.

Essa movimentação tem feito muitas agências migrar para o marketing digital, mas só isso ainda não é suficiente. Quem domina este mercado é o Inbound Marketing, como aponta o levantamento State of Inbound 2015. Hoje, 75% das empresas B2B, B2C e organizações sociais adotam essa estratégia, enquanto somente 25% ainda se mantêm só no outbound.

Assim como o mercado, as agências também precisam se reinventar e aprender a lidar com um marketing menos agressivo. Mas não se preocupe, vamos ajudar você nos primeiro passos de implementação do Inbound Marketing. Confira!

Passo 1 – Análise da situação do cliente

Antes de apontar qualquer caminho, converse com as equipes de marketing e vendas do seu cliente para saber como a empresa se relaciona com consumidores e com o público-alvo. Esse feedback inicial ajuda a garimpar oportunidades e a perceber quais são os maiores desafios. Nesta fase é estabelecido o público a ser atingido e são criadas as personas a que se destinam os conteúdos.

Passo 2 – Criação de um website

O primeiro e mais importante canal de comunicação da empresa com o público é o website. Todas as outras ações, como redes sociais e call-to-actions, levarão em algum momento os usuários para lá. Por isso, é importante já ter a página estruturada para não perder tempo e nem recursos enviando visitantes a um local incapaz converter internautas em leads. É importante que a página alie informações institucionais, como história e valores da empresa, mas também estabeleça um canal mais informal, com um blog, onde serão destacadas características dos produtos, fazendo comparações e avaliações mais detalhadas.

Passo 3 – Elaboração de conteúdo

Se a sua agência já mapeou os desafios, os gargalos de comunicação e traçou objetivos, agora é a hora de por a mão na massa e cumprir a metas. A elaboração de conteúdos é fundamental para o Inbound Marketing e é o que gera conversão. Para isso, é importante saber a jornada de compra de quem consome os produtos ou serviços do seu cliente e quais são as principais dúvidas em cada etapa. Esses questionamentos servirão para construir conteúdos que serão oferecidos em cada fase do funil de vendas. Essas perguntas poderão ser feitas aos clientes juntamente no questionário para formulação de personas. Ainda nessa etapa, é ideal montar um calendário de conteúdos, com datas e fluxos. Também apontar a frequência com que cada persona será nutrida e qual o tipo de conteúdo ideal: blogs posts, e-books, sociais posts e webinars. Nesse momento também são separados os conteúdos de topo, meio e fundo de funil.

Passo 4 – Lead nurturing

Tendo convertido os usuários em leads, eles começam a ser nutridos com conteúdos específicos para suas necessidades. Essa comunicação é feita basicamente com e-mail marketing e deve ser periódica já que irá definir o momento da compra. Os usuários precisam saber tudo sobre os produtos e serviços e quais as melhores opções. É importante se tornar uma fonte confiável de dados, uma autoridade nos assuntos, abordando principalmente temas de meio e fundo de funil.

E tudo isso já é suficiente?

Desculpe dizer, mas ainda não. É preciso também contar com uma ferramenta eficiente de automação de marketing que dê conta de suas necessidades. Para fazer Inbound Marketing é fundamental ter um software que supere expectativas, que agilize os trabalhos e automatize a maior parte das tarefas manuais, liberando as equipes para focar apenas em estratégia.

Não é possível prestar esse serviço sem a ajuda de plataformas que monitorem o tráfego de usuários nos websites, a frequência de visitas, a conversão em leads e faça o lead nurturing. Mais do que isso, que ofereça relatórios completos do comportamento dos visitantes, dos que se tornam cliente e dos que desistem da compra.

A ferramenta da SharpSpring, por exemplo, chega a tal grau de detalhamento que acompanha o usuário mesmo antes dele se cadastrar em um dos calls-to-actions. Com o recurso do Visitor ID é possível monitorar, pelo IP, onde um usuário clicou, quais sites pesquisou e o que queria saber. Já pensou em oferecer para o seu cliente essas informações? E como isso ajudaria ele a atrair ainda mais leads?

Se você quiser fazer parte deste mercado que vai movimentar mais de R$ 10 bilhões é preciso ficar atento e não perder oportunidades. Busque saber cada vez mais sobre Inbound Marketing, não tenha medo de mudanças e esteja aberto a parcerias. Que tal começar com uma demonstração da ferramenta da SharpSpring?