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Posicionamento de mercado: como diferenciar sua agência digital

17 de abril de 2018


Toda agência de publicidade que está no mercado há mais de 7 anos passou por isso: transitar da publicidade conceitual para o marketing online. A sua equipe “old school” (na faixa etária dos 30 anos) teve dificuldade de entender a turma entrante (dos 20 a 25 anos)? Você ainda está perdido sobre como trabalhar o online e o offline da melhor maneira e percebeu que precisa definir de vez o posicionamento de mercado da sua agência? Você não é o único!

Esse assunto foi amplamente abordado pelo Rafael Rez, fundador da Nova Escola de Marketing, num webinar exclusivo em parceria com a Constant Contact Lead Gen & CRM (Sharpspring) com o intuito de despertar nas agências digitais conhecimento embasado acerca de posicionamento de mercado. Rafael ainda contextualizou a história do inbound marketing e as principais mudanças enfrentadas pelas agências desde 2011.

De acordo com ele, até 2011, ninguém falava em marketing digital. O mercado publicitário era basicamente dominado pelas mídias tradicionais. Entre 2011 e 2013 isso passou a mudar porque grandes anunciantes começaram a direcionar maior parte da verba para a internet. Um marco dessa transição foi o primeiro passo da Nike, que passou, nessa época, a investir mais no digital que no offline. E isso chamou atenção de outros gestores de marca.

No mesmo período, Rafael Rez explica que o Facebook explodiu, desencadeando o fenômeno de integração entre on e offline; as grandes agências de publicidade, marketing e comunicação começaram a integrar essas duas áreas, gerando um verdadeiro rebuliço no mercado, pois duas gerações de profissionais se confrontaram: aqueles que foram educados totalmente no offline e aqueles que nasceram na “geração online”.

O que se via eram agências verticalizadas: uma agência de Adwords, uma de social media, uma produtora de sites, algumas empresas de conteúdo, outras especializadas em SEO. De 2013 a 2015, houve o crescimento do inbound no Brasil. Tivemos a chegada de softwares internacionais no País, como a Constant Contact Lead Gen & CRM (Sharpspring), outras de desenvolvimento de softwares nacionais e uma série de empresas pipocando no mercado.

Em 2016 e 2017, presenciamos uma consolidação do inbound marketing no Brasil. Mas ainda falta muito conhecimento sobre como esse processo de vendas funciona. A verdade é que não dá mais para viver sem o inbound e sem o online. Por isso, viemos contar para você como trabalhar com sucesso o posicionamento de mercado da sua agência digital.

Entenda realmente o inbound marketing

Para não frustrar sua equipe, entrar em negócios que não valem a pena e “se queimar” no mercado, ofereça inbound como um dos seus serviços quando você realmente tiver uma equipe altamente capacitada e preparada para lidar com esse conhecimento.

“O inbound é um processo de vendas que inclui CRM, marketing de permissão, branded content, marketing de conteúdo e outras fontes. O inbound serve para processos de decisão complexos: produtos difíceis de comprar, de alto valor agregado ou que envolvem decisões complexas. Não é o melhor processo de vendas para o varejo, por exemplo”, esclarece Rafael Rez.

Dessa maneira, o inbound funciona bem para venda de software, mercado B2B, venda de carro e imóvel, venda de um MBA, metodologia de treinamento, consultorias e outras compras que contemplam vários tomadores de decisão e processos de tomada de decisão.

Ofereça soluções ao invés de pacote de serviços

Outro ponto relevante citado pelo convidado da Constant Contact Lead Gen & CRM (Sharpspring) no webinar foi sobre a forma que as agências oferecem serviços. Segundo ele, o mercado acaba sendo mal educado ao vender soluções encaixotadas. Exemplo: “contratei uma empresa de conteúdo que fará 8 blog posts e um e-book por mês para mim”.

Primeiro, entenda o problema do seu cliente e, somente a partir disso, ofereça as soluções para esse problema, que pode ser o inbound ou não: remarketing, SEO, marketing de conteúdo, entre outras possibilidades.

Sendo assim, uma estratégia pode pedir o SEO como alternativa para o problema, outra, requer o marketing de conteúdo e, outra, apenas melhorias das campanhas online. Estude a fundo o problema do seu cliente e não prometa milagres em “serviços em pacotes” ou em formato de “módulos”.

Por fim, pense em qual tipo de estratégia a sua agência desenvolve e para qual nicho de mercado, ou seja, duas informações que, cruzadas, geram um posicionamento. Exemplo: especialistas em performance para e-commerce ou agência de B2B para indústria metalúrgica.

Diferencie sua agência neste mercado desmedido do universo online! Faça sua agência aparecer de vez para seus clientes potenciais e ideais!

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